BT NAS ESTRADAS DE PORTALEGRE

À boa maneira Portuguesa, nos meses de Verão todo o Português que se preze se desloca ao Algarve para passar as suas merecidas férias (com as quais passou os últimos 12 meses a sonhar).

Pois segundo informações recolhidas junto de Portalegrenses que se deslocaram aquela região solarenga no sul deste pequeno jardim à beira-mar plantado que é o nosso querido País, nas viagens efectuadas registou-se com enorme apreço que durante toda a viagem, não se vislumbrava qualquer viatura da Brigada de Trânsito da GNR (BT) nas estradas, nas bermas, ou até mesmo em locais quase inacessíveis mas apeteciveis para tirar umas «fotos» aos mais distraídos, à excepção de, claro, no distrito de Portalegre.

Ora qual não é o espanto quando numa vaigem de cerca de 300/400 Kms, apenas estão presentes viaturas da BT nas estradas do distrito de Portalegre?

A pergunta que mais surgiu nestas conversas informais foi:

- Porque será que o nosso distrito é diferente?Será que existem meios humanos e materiais em abundância, ou será que os elementos (soldados) estão mais motivados quer todos os outros?

Após algumas consultas e mais uma vez, conversas informais, estamos convictos que estamos aptos para emanar uma resposta, que em nada desabona daquela instituição:

O que se passa, não é, ao contrário do que muitas pessoas pensam, que o Sr. Comandante da BT do distrito de Portalegre chegou com a «pica» toda ao poleiro (perdoem-nos a expressão), nada disso, bem pelo contrário, o que acontece é que a BT de Portalegre está a levar à risca, e diga-se de passagem, com muita produtividade, a sua missão:

«A Brigada de Trânsito é uma unidade especial de trânsito responsável pelo cumprimento da missão da Guarda em todo o território continental, competindo-lhe prioritariamente a fiscalização do cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre a viação terrestre e transportes rodoviários e o apoio aos utentes das estradas.»

(Note-se a frase constituída pelas palavras em Bold)

Nem mais...estes soldados que se encontram nas estradas do nosso distrito, apenas se encontram a efectuar patrulhas no sentido de dar o apoio necessário aos utentes das estradas, auxiliando-os na constatação de contra-ordenações que poderiam escapar à perspicácia do cidadão comum, no pagamento das coimas referentes às infracções (até já dá para pagar com MB), alertando-os de que o não pagamento leva à apreensão dos documentos, etc,etc,etc...

Enfim, os elementos da BT de Portalegre mais não fazem que auxiliar o cidadão comum que circula naqueles eixos rodoviários! De formas muito suigeneris...mas fazem-no...o mais caricato é que depois os meios de comunicação social lhe chamam policiamento de proximidade...

E assim fica mais uma constatação de que a segurança rodoviária do nosso distrito está em boas mãos...que não só servem para preencher os Autos de Contra-ordenação, mas também para auxiliar o cidadão...

De todos os condutores do nosso distrito e utilizadores das nossas estradas o nosso

...MUITO OBRIGADO...

FÉRIAS

Vimos por este meio pedir as nossas mais sinceras aos nossos leitores pelo facto de na segunda quinzena do mês de Agosto não ter sido colocado nenhum post no presente blog, mas como todos devem compreender, Agosto é mês de férias, logo como não poderia deixar de ser o STAFF do presente blog também teve os seus dias de merecido descanso. De qualquer forma, comprometemo-nos desde já de que voltaremos com mais vontade que nunca, para promover a melhor oferta de informação aos nossos caros leitores.

PANTERAS ROSA E OPUS GAY EM PORTALEGRE

Segundo informação que os nossos leitores nos fizeram chegar e de forma a resumir a história, escrevemos este resumo:
Um indivíduo de sexo masculino (60 anos de idade) foi agredido por um outro, alegadamente forcado de profissão e bem constituído, já referenciado por actos de extorsão a idosos e injurias a homossexuais. O idoso encontrava-se sentado em pleno Rossio quando, segundo o mesmo alegou, foi agredido e lhe foi roubado 50 euros e um telemóvel, ainda segundo a vitima na altura não se encontrava ninguém nas proximidades do local no momento das agressões, só depois quando o mesmo começou a recuperar a consciência é que já se encontravam outros cidadãos juntos do mesmo.
Segundo a versão do FORCADO, este foi assediado pelo idoso tendo então reagido de forma agressiva devido às insinuações da vítima. Segundo as nossas informações, em sede de investigação por parte das entidades competentes o agressor apresentou 3 testemunhas, tendo todas elas referindo que o agressor foi mesmo assediado, no entanto as histórias contradizem-se em vários aspectos, sem contar com as lacunas.

Agora vem a parte engraçada da história, e deixamos à consideração dos nossos caros leitores a interpretação dos factos:

- Elementos da PSP de Portalegre, após investigação, aconselham o idoso a não seguir com a queixa crime, pois além de à partida não haver hipótese de ganhar a causa, ou seja, fazer prova da sua versão, pois o agressor apresentou 3 testemunhas e a vitima apenas tem como defesa da sua versão a prova testemunhal dele mesmo.
- Elementos da PSP de Portalegre informaram ainda o idoso de que dado que o meio é pequeno, este se continuasse com o processo iria ser referenciado como “paneleiro” na cidade o que possivelmente lhe traria bastantes situações desagradáveis no decorrer do seu dia-a-dia.

No entanto e não obstante aos factos o Assalto encontra-se em fase de inquérito no Ministério Público.

Após duas instituições de defesa de “larilas” tomarem conhecimento da situação, e como não poderia deixar de ser, levantaram a voz e fizeram sentir o seu apoio para com aquele gay de 60 anos, afirmando que: «condenam a atitude dos agentes policiais, que contraria claramente o artigo 13º da Constituição da República Portuguesa e do qual darão conhecimento ao Provedor de Justiça.»

Nota:

PARTE I
DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS

TÍTULO I
PRINCÍPIOS GERAIS

[…]

ARTIGO 13º
(Princípio da Igualdade)

1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica ou condição social.


A INTERPRETAÇÃO DA NOTA FICA A CARGO DOS NOSSOS CAROS LEITORES